“Ypondá e Opará disputavam o mesmo amor.
Em um determinado dia, Ypondá
deu-se conta de que os olhos de Opará brilhavam muito quando avistava
Erinlé, o Odé preferido de Ypondá. Ypondá muito faceira e perigosa,
andava sempre armada com seu par de fisgas (espécie de arpão), chamou
Opará até próximo a ela e pediu que se ajoelhasse. Opará sem entender
cumpriu o que a Osun mais velha solicitou, nesta fase Opará era uma
espécie de dama de companhia de Ypondá. Opará muito jovem e bela sempre
afoita e guerreira, ficava sempre sentada aos pés de Ypondá. Ao abaixar-se,
Ypondá fisgou-lhe as duas vistas e arrancou fora tornando-se então,
Opará a Osun cega. (Por isso, dentro de seu Igbá põe-se um par de olhos).
Onirá, revoltada com tal situação, tenta comprar a briga de Opará,
lançando raios contra Ypondá, e queimando os pés de minha senhora.
Ypondá por sua vez muitíssimo inteligente mira o abebé dela contra os
raios de Oyá e a cega também.
Desde então, Opará e Oyá guiam-se uma a outra, fazem companhia, são inseparáveis.
A esta Oyá damos o nome de Onirá, que é uma Oya Olodo (ou seja, das águas), e também, existem dois caminhos de Opará:
Opará Hubjebé, a que vem com Oyá
Opará Akurálonà, a que vem com Ogun."
Desde então, Opará e Oyá guiam-se uma a outra, fazem companhia, são inseparáveis.
A esta Oyá damos o nome de Onirá, que é uma Oya Olodo (ou seja, das águas), e também, existem dois caminhos de Opará:
Opará Hubjebé, a que vem com Oyá
Opará Akurálonà, a que vem com Ogun."
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