segunda-feira, 10 de março de 2014

Lendas Urbanas - A dama de vermelho



A Lenda da Mulher da Meia Noite, também conhecida como Dama de Vermelho, Dama de Branco,etc. Enfim trata-se de uma lenda urbana que nada mais é do que um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa, de onde se remonta a origem dessa lenda. Trata-se de uma aparição na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho, mas que pode ser também vista trajada de branco. Alguns dizem, que é uma alma penada que não sabe que já morreu, outros entretanto afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então vaga sem rumo e que pela forma brusca e violenta de desencarne não se dá idéia de que morreu ou não aceitou o fato. Um fato curioso em relação aos relatos ligados à essa figura é o de ela não aparecer à meia-noite, e sim, desaparecer nesse horário. Linda como é, parece uma jovem normal. Alguns relatos dão conta de que ela gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bar, senta-se com ele, e logo o convida para que a leve para casa. Encantado com tamanha beleza (e sorte), todos topam na hora. Eles seguem o caminho a pé, conversa vai, conversa vem e conversando logo chegam ao destino dela. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao infeliz do acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, anexo a uma igreja e antes que possa dizer alguma coisa, ela desaparece, e nessa hora, o sino da igreja anuncia que é meia noite, cabe ao sujeito retornar para sua casa, caso não tenha tido um infarte na hora, e ter uma estória macabra e interessante pra contar, ou bancar o garanhão de mentira e dizer que fez e aconteceu com a mulher (bonito se ela vier pra desmentir) . Outras vezes, ela surge, de noite, nas estradas, ocasionalmente desertas ou em madrugadas de chuva e neblina, (nota-se o porquê dessa lenda remontar suas origens na Europa) pedindo carona ou fazendo sinal para um táxi. Então, entra no carro e pede ao incauto motorista que a acompanhe até sua residência. E, mais uma vez a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro,- e ainda completa- não quer entrar comigo...?". Arrepiado da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que ela acabou de sumir diante dos seus olhos,sem nem mesmo abrir a porta do carro, à meia-noite em ponto, justamente ao soar do sino da igreja.


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